Você sabia que se alimentar de forma adequada é muito mais do que comer alimentos saudáveis? Ingerir alimentos in natura, evitar alimentos processados e ultra processados , utilizar pouca gordura… Tudo isso, são maneiras de se alimentar saudavelmente. Mas, comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, em companhia, também são requisitos básicos para se alimentar adequadamente… Além disso, para manter uma boa alimentação é preciso também ter fome de informações, ou seja, ficar bem informado sobre o mundo dos alimentos!
Confira agora dicas para se alimentar de forma adequada
1. Coma com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia.
Procure fazer suas refeições em horários semelhantes todos os dias e evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições. Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade. Procure comer em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimento. Sempre que possível, coma em companhia, com familiares, amigos ou colegas de trabalho ou escola. A companhia nas refeições favorece o comer com regularidade e atenção, combina com ambientes apropriados e amplia o desfrute da alimentação. Compartilhe também as atividades domésticas que antecedem ou sucedem o consumo das refeições.
2. Faça compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados.
Procure fazer compras de alimentos em mercados, feiras livres e feiras de produtores e outros locais que comercializam variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. Prefira legumes, verduras e frutas da estação e cultivados localmente. Sempre que possível, adquira alimentos orgânicos e de base agroecológica, de preferência diretamente dos produtores.
3. Desenvolva, exercite e partilhe habilidades culinárias.
Se você tem habilidades culinárias, procure desenvolvê-las e partilhálas, principalmente com crianças e jovens, sem distinção de gênero. Se você não tem habilidades culinárias – e isso vale para homens e mulheres –, procure adquiri-las. Para isso, converse com as pessoas que sabem cozinhar, peça receitas a familiares, amigos e colegas, leia livros, consulte a internet, eventualmente faça cursos e… comece a cozinhar!
4. Planeje o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
Planeje as compras de alimentos, organize a despensa doméstica e defina com antecedência o cardápio da semana. Divida com Os membros de sua família a responsabilidade por todas as atividades domésticas relacionadas ao preparo de refeições. Faça da preparação de refeições e do ato de comer momentos privilegiados de convivência e prazer. Reavalie como você tem usado o seu tempo e identifique quais atividades poderiam ceder espaço para a alimentação.
5. Dê preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora.
No dia a dia, procure locais que servem refeições feitas na hora e a preço justo. Restaurantes de comida a quilo podem ser boas opções, assim como refeitórios que servem comida caseira em escolas ou no local de trabalho. Evite redes de fast-food.
6- Seja crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.
Lembre-se de que a função essencial da publicidade é aumentar a venda de produtos, e não informar ou, menos ainda, educar as pessoas. Avalie com crítica o que você lê, vê e ouve sobre alimentação em propagandas comerciais e estimule outras pessoas, particularmente crianças e jovens, a fazerem o mesmo.
7- Mantenha-se informado sobre assuntos relacionados à alimentação.
Quanto mais informação melhor. Leia jornais, revistas, websites que falem sobre alimentação. Ficar em informado é essencial para escolher as melhores opções de alimentos.
Referência bibliográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, secretaria de atenção à saúde, departamento de atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : ministério da saúde, 2014. 156 p. : il
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