Não há um dia sequer que eu não pense em comer um docinho. Acredito que isso acontece com a maioria das pessoas, principalmente com nós do sexo feminino. Observo que as brasileiras, de um modo geral, se preocupam muito com a beleza do corpo, o que torna o consumo de alimentos doces (muitas vezes extremamente calóricos) um grande pesadelo. A boa notícia (e velha talvez) é que existem adoçantes naturais e, além disso, muitas receitas gostosas (de verdade!!) de baixa carga calórica. Este doce, por exemplo, enquadra-se nesta categoria.
Os sentidos nos proporcionam muitos prazeres durante a nossa vida. Segundo Amanda Reintenbech, Mestre Cervejeira e entendedora de paladares, o gosto e o olfato são os sentidos que interagem quimicamente com o meio ambiente. Juntos, eles possibilitam a percepção dos mais diversos paladares.
Os indivíduos são capazes de perceber muitos tipos de sensações de sabores e aromas. Contudo, os estímulos que formam o paladar são a mistura de quatro sabores básicos: salgado, doce, azedo ou ácido e amargo. Ainda segundo a publicação de Amanda, o sabor doce é o que mais se desenvolveu com a evolução da vida. Todos os alimentos que apresentam um dulçor elevado são fontes riquíssimas de calorias e, consequentemente, de energia. Para a evolução das espécies isso era (e inconscientemente ainda é) sinônimo de sobrevivência.
Sobre a preferência do sabor doce entre os sexos, ainda há discussões a respeito. Muito do que influenciou esta associação veio dos tempos de antigamente. Algumas pessoas defendem que à imagem da mulher foram impostas associações singelas, como muitas alusões a perfumes doces, frutas e flores. Até hoje sabemos que esta é uma característica que separa os tipo de perfumes femininos dos masculinos. Outras pessoas afirmam que, em eventos de negócios, quando os participantes são em sua maior parte do sexo feminino, o banquete deve conter mais alimentos doces do que salgados, e, quando a maior parte for do sexo masculino, o inverso se aplica.
O que eu sei é que seja pra homem ou para mulher, o doce de coco meio amargo é uma receita fit, deliciosamente saborosa e engana direitinho a vontade de doce quando não se quer extrapolar nas calorias.
Vamos à receita?
- 2 xícaras de farinha de côco (ou côco ralado seco e desengordurado)
- 1/2 xícara de passas transparente
- 1 banana madura amassada
- 1 colher (sopa) de cacau em pó
- 1 colher (café) de canela em pó
- 2 colheres de melado
- 100g de chocolate meio amargo (para a ganache)
- 2 colheres de creme de leite leve (para a ganache)
- Com exceção dos ingredientes para a ganache, coloque todos o restante em um recipiente.
- Incorpore bem todos os ingredientes, utilizando uma espátula ou com as mãos.
- Forme bolinhas do mesmo tamanho de um brigadeiro tradicional.
- Em um recipiente menor, leve o chocolate juntamente com o creme de leite ao microondas por 30 segundos. Incorpore o chocolate no creme de leite para formar a ganache.
- Enfeite as bolinhas de côco com a ganache de chocolate meio amargo.
- Leve ao freezer por 15 minutos se o consumo for imediato. Caso contrário conserve na geladeira para consumo em 3 dias.
Referências utilizadas neste post:
Publicação de Amanda Reitenbach – O paladar para elas e para eles: diferenças de percepção entre os sexos
Atenção: Todas as imagens dos posts são o resultado de um trabalho rotineiro e muito importante para mim. Evite copiar as figuras para usar em seu blog ou site. Caso contrário, peço que use referência.
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