Aline Pereira é bacharel em Nutrição pela Universidade Federal da Bahia (2015). Especialista em Nutrição Materno Infantil pela Estácio (2016). Realizou estágios na área de Nutrição Clínica e Nutrição Esportiva. Atuou na modalidade de bolsista do Centro de Estudo e Intervenção na Área do Envelhecimento- CEIAE da UFBA. Atuou como estagiária voluntária no Núcleo de Nutrição e Políticas Públicas da Escola de Nutrição da UFBA e também do Núcleo de Orientação Nutricional do Atleta- NONA na Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Participou como estagiária do Projeto de Extensão em Prática Clínica do Consultório Dietético da UFBA. Atualmente atua com atendimentos em Nutrição Clínica e Nutrição Esportiva.
Sobre o consumo de ômega 3
Já falamos aqui que o consumo de gorduras é importante para manutenção da saúde e compõe um habito alimentar saudável. Mas hoje vamos chamar a atenção para a importância do consumo adequado do ômega 3.
O ômega 3 é um ácido graxo poli-insaturado essencial para o organismo, principalmente nas suas formas de eicosapentaenoico (EPA) e docosaexaenoico (DHA). Seu consumo é associado à redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis como os distúrbios cardiovasculares, hipertensão arterial e obesidade; controle de colesterol, além de relaciona-se à funções importantes nas fases iniciais do desenvolvimento humano por compor o tecido cerebral e a retina. Devido a sua importância, a Associação Brasileira de Nutrologia recomenda consumo e à suplementação de DHA durante a gestação, lactação e infância.
A principal fonte alimentar desse ácido graxo são os peixes. Recomenda-se consumo mínimo de 2 a 3 vezes por semana. A partir do sexto mês de vida, já é possível oferecer os peixes como fonte de proteína da alimentação. A sardinha, truta, salmão e atum são boas fontes de ômega 3. São necessário cuidados higiênicos sanitários para a escolha dos peixes frescos.
É possível consumir ômega 3 também através de fontes vegetais como linhaça e chia, porém, a forma do ômega 3 disponível nesses alimentos, o ácido alfa-linolênico (ALA), precisa ser metabolizado pelo organismo para oferecer os benefícios citados.
Dessa forma, é importante ficar atendo ao consumo de boas fontes de ômega 3 para garantir seus potenciais benefícios. As dosagens de suplementação devem ser recomendadas por profissionais da área. Se tiver dúvida, consulta um nutricionista.
Aline Pereira
Nutricionista Pediátrica
2 Comments
E sobre o consumo de ômega 3 em capsulas?
Olá Bianca, boa noite!
A suplementação do ômega 3 em capsula é super viável e tem várias aplicabilidades e dosagens a depender do caso de cada paciente. Por exemplo, durante a gestação e lactação é recomendado as cápsulas de no mínimo 200mg de DHA. Porém em casos de hipertrigliceridemia, recomenda-se EPA+DHA em dosagens que podem variar de de 2 a 4 g por dia. Outra indicação é para prevenção de risco cardiovascular ou melhora da perfil anti-inflamatório, em que deve-se suplementar aproximadamente 1g de EPA e DHA por dia. Por tanto, as capsulas são sim ótimas estratégias para consumo adequado do ômega 3, mas são especificas para cada indivíduo e deve ser consumida com recomendação do nutricionista. Qualquer dúvida, estamos à disposição. Abraços.