Mariana Andrade é nutricionista (Universidade Federal da Bahia), pós graduada em Nutrição Funcional (VP Consultoria), gastróloga (UNIFACS), Coach em Nutrição (Nutrition Coaching) e Personal Diet (NTR Cursos) além de professora e palestrante. Atua em consultório, com atendimentos baseados em comportamento alimentar, nutrição funcional e gastronomia. É alguém verdadeiramente apaixonada pela nutrição e pelo poder que a alimentação tem em transformar vidas! A sua missão como nutricionista é fazer com que as pessoas aprendam, na prática, que alimentação saudável não é sinônimo de sofrimento e que se alimentar bem sem neurose é algo perfeitamente possível. Idealizadora do Programa Prato livre, um programa que visa a promoção de uma alimentação livre, responsável e consciente, sem abrir mão do prazer em se alimentar.
Quantas vezes ao dia devo comer?
Apesar de, há algum tempo, acreditarmos que comer “a cada 3 horas” era o correto, hoje já sabemos que não é exatamente assim. O fracionamento alimentar, ou o número de refeições realizadas em um dia, é um dos pontos importantes de uma conduta ou abordagem nutricional.
Mas, como sempre, na alimentação, não existe uma única regra que se aplique a todos (e o tempo todo), sem exceção.
Para conseguir definir qual seria o número de refeições “ideal” para alguém, precisamos considerar alguns pontos :
qual o objetivo dessa pessoa?
Qual a rotina (possibilidade de preparar, levar, armazenar e consumir quantas refeições) dela? É alguém que tem muito ou pouco apetite? Qual a preferência pessoal: se sente melhor com refeições maiores ou menores? Fazer mais refeições deixa essa pessoa mais tranquila ou mais ansiosa? Fazer mais refeições realmente facilita uma alimentação melhor ou até atrapalha?
Esses são alguns exemplos de aspectos que devem ser avaliados para que possamos chegar a um melhor planejamento alimentar e um número de refeições que se aproxime de algo viável e confortável. O planejamento, assim como o número de refeições, pode mudar de tempos em tempos, de acordo com momentos diferentes da mesma pessoa.
Por exemplo, durante uma fase de ganho de peso e estímulo à hipertrofia, pode ser estratégico um maior número de refeições. Por outro lado, em um processo de emagrecimento, fazer refeições de acordo com a fome fisiológica e ter horários mais flexíveis, pode ser uma estratégia mais interessante.
Dessa forma, não existe um número de refeições que seja certo ou errado, assim como, muitas vezes, não é necessário comer nos mesmos horários e frequência todos os dias. Caso tenha dúvidas, um profissional pode te auxiliar a entender as suas necessidades e organizar uma rotina alimentar melhor para você.
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