O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta terça-feira (13) que a pasta estuda um acordo para tentar retirar a oferta de refil de refrigerantes em redes fast-food. Caso o acordo com as redes não seja concretizado, o governo planeja enviar um projeto de lei ao Congresso.
“Isso para nós é um problema muito grave a ser resolvido. Vamos manter a tentativa de um acordo voluntário senão partiremos para uma ação restritiva”, afirmou.
Segundo Barros, a estimativa é que o país tenha cerca de mil lojas de restaurantes fast-food que permitem que o cliente “recarregue” os copos de refrigerante. “Pesquisas mostram que aumenta 35% o consumo de refrigerantes se a pessoa compra refil”, completa.
Ainda de acordo com o ministro, além da restrição ao refil, o governo estuda outras ações para deter o avanço da obesidade – caso de acordos para adoção de “dosadores” de sal e açúcar nas embalagens desses produtos e da proibição a saleiros na mesa de restaurantes.
“O saleiro já é proibido em alguns países e é um caminho que temos que avançar eventualmente”, afirma Barros.
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